30 de Abril de 2025 às 17:19
Dia do Trabalhador
Neste 1º de Maio, Dia d@s Trabalhador@s, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região reforça a urgência de medidas concretas para proteger a saúde e os direitos da categoria. Sob o mote “Saúde é prioridade. Emprego é direito. Juntos na luta!”, a entidade chama atenção para o impacto das demissões promovidas pelos bancos, que têm levado à sobrecarga e ao adoecimento dos bancários.
“Os bancos seguem lucrando como nunca, mas ao mesmo tempo continuam demitindo. Quem permanece nas agências está sobrecarregado, sem condições adequadas de trabalho e adoece física e mentalmente. Isso é inaceitável”, afirma a presidenta do sindicato, Neide Rodrigues.
Os três maiores bancos privados do país, Itaú, Bradesco e Santander, lucraram em 2024 R$ 74,8 bilhões, 31% mais do que em 2023. No entanto, o setor bancário eliminou 6.198 postos de trabalho em 2024, segundo dados da Pesquisa do Emprego Bancário elaborada pelo Dieese com base no Novo Caged. “Os bancos batem recordes consecutivos de lucro e rentabilidade. E, mesmo com lucros que crescem sem parar, demitem seus funcionários, num total descaso com os trabalhadores, suas famílias e as consequências sociais e econômicas para o país”, avalia Neide.
Para se ter uma ideia, as doenças mentais e comportamentais representaram, em 2024, 55,9% dos afastamentos acidentários na categoria e 51,8% do total de afastamentos previdenciários. Questões como alta carga de trabalho, metas abusivas e assédio moral contribuem para uma rotina estressante, impactando diretamente a saúde da categoria.
“É muito preocupante que tantos colegas bancários estejam adoecendo em decorrência da rotina exaustiva de trabalho. Por isso, nós, do sindicato, enfrentamos uma luta diária pensando na saúde de toda a categoria, combatendo o assédio e cobranças abusivas no ambiente de trabalho”, afirma a presidenta.
A dirigente sindical destaca que a luta pela manutenção e criação de postos de trabalho é essencial para garantir um atendimento de qualidade à população e preservar a saúde dos trabalhadores. “Neste 1º de Maio, nosso grito é por respeito. Exigimos que os bancos parem com as demissões e reconheçam o valor de quem constrói diariamente seus lucros: os bancários e bancárias”, destaca.
O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região também se une na defesa de pautas nacionais da classe trabalhadora, entre elas, a redução da jornada de trabalho sem redução salarial; o fim da escala 6 x 1; a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos super-ricos.
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