17 de Junho de 2025 às 10:14
Dia de Luta
Empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal realizam, nesta terça-feira (17), o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, para reivindicar reajuste zero nas mensalidades e melhorias no plano de saúde. Em Campo Grande, a mobilização do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, juntamente com a Apcef/MS, aconteceu em frente à agência da Caixa que fica na Rua 13 de maio.
Com faixas e a distribuição de uma carta aberta intitulada "Quem cuida do Brasil merece ser cuidado", os dirigentes sindicais esclareceram à população e aos bancários a crítica situação do Saúde Caixa. O objetivo é pressionar a empresa antes das negociações agendadas para agosto, onde a pauta incluirá a retirada do teto de 6,5% e a manutenção do modelo de custeio 70/30%, buscando justiça e equilíbrio.
Laerte Romero, secretário de Imprensa e Comunicação do SEEBCG-MS e empregado da Caixa, destacou que a direção da empresa tem sistematicamente transferido mais custos para os empregados.
“A justificativa deles é o limite de 6,5% da folha de pagamento para custear o plano de saúde. Mas é crucial entender que esse limite foi imposto pela própria empresa em seu Estatuto, o que demonstra uma clara intenção de reduzir sua participação nos custos da saúde de seus trabalhadores. Precisamos nos unir e nos mobilizar para mudar essa realidade”, afirmou.
As entidades representativas dos empregados da Caixa alertam que o modelo atual tem comprometido o acesso à saúde, resultando em piora no atendimento e redução da rede credenciada.
Vicente Cleber Aires Rodrigues, secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato, enfatizou o impacto do atual modelo: “Quando o limite de gastos é alcançado, a empresa tem deixado de arcar com sua responsabilidade. A diferença desse custo tem recaído, de forma injusta, sobre os seus empregados, o que afeta principalmente os aposentados, que dependem ainda mais da assistência médica. Por isso, o teto de 6,5% imposto precisa ser derrubado. Para alcançarmos isso, é fundamental que mostremos união na negociação do acordo específico do Saúde Caixa. Caso contrário, o plano poderá se tornar inviável para grande parte dos usuários".
A carta aberta, assinada por diversas entidades representativas, denuncia a falta de compromisso da direção do banco com uma conquista histórica da categoria - o Saúde Caixa -, e ressalta a importância do trabalho desenvolvido pelos empregados, , que estão na linha de frente da gestão e do pagamento de benefícios sociais essenciais para milhões de brasileiros.
“Diante de tudo isso, sentimos ainda mais indignação com as atitudes da direção do banco em relação ao Saúde Caixa. Nossa saúde não pode ser negligenciada. O Saúde Caixa, que sempre foi baseado em um modelo justo e solidário, vem sendo atacado nos últimos anos. empresa tem transferido progressivamente os custos do plano para nós, trabalhadores, justificando essa mudança com um teto de 6,5% da folha de pagamento – limite imposto pela própria direção no Estatuto, com o único objetivo de restringir sua responsabilidade no custeio do plano”, denunciam as entidades.
Clique aqui e confira a íntegra da carta.
Por: Comunicação do SEEBCG-MS
Fotos: Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos Comunicação
Link: https://www.sindicario.com.br/caixa-economica-federal/em-campo-grande-sindicato-pressiona-por-reajuste-zero-e-melhorias-no-saude-caixa/