12 de Maio de 2025 às 13:05

Sindicato participa de luta contra precarização do trabalho e terceirizações no Santander

Santander

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região participa a partir desta   segunda-feira, 12 de maio, da Semana de Luta no Santander, contra a precarização do trabalho e do atendimento, promovida pela Federação dos Trabalhadores das Empresas de Crédito do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN).

O Santander vem apresentando mudanças que interferem diretamente no trabalho dos bancários e bancárias, priorizando somente o lucro. As alterações variam entre:

- Fechamento de agências, o que acarreta em menos opções para resolver problemas presencialmente e com segurança, agências superlotadas e clientela idosa (menos digitalizada e mais vulnerável a golpes);

- Sistemas digitais falhos com chatbots (robôs) que não resolvem problemas e deixam suas reclamações expostas, sistemas que obrigam a repetir dados sensíveis múltiplas vezes e demora no atendimento humano aumenta janela para fraudes;

- Terceirização que permite as empresas terceirizadas acessarem suas informações, alta rotatividade aumentando chance de vazamentos e falta de fiscalização sobre quem manipula seus dados.

Segundo a presidenta do SEEBCG-MS e vice-presidenta da Fetec-CUT/CN, Neide Rodrigues, é inadmissível que o banco realize mudanças que prejudiquem diretamente os trabalhadores e trabalhadoras bancárias. 

"Estamos muito preocupados com esse cenário que o Santander vem nos apresentando. A precarização do trabalho da categoria bancária é algo que já percebemos e estamos lutando contra, não podemos deixar que mais agências sejam fechadas, que mais trabalhadores sejam demitidos ou terceirozados”, afirma a presidenta. 

A presidenta ainda chama atenção para a terceirização de trabalho, que afeta não apenas a categoria bancária, mas também para os clientes que necessitam do trabalho. 

Desde 2021, o Santander Brasil vem transferindo bancários para outras empresas do conglomerado, como a F1RST, SX Tools, Prospera, SX Negócios entre outras. Todas com CNPJs diferentes. Com isto, o banco está fragmentando a categoria bancária e excluindo esses trabalhadores dos acordos coletivos e direitos conquistados.

“A terceirização é uma pauta muito importante para nós já que ameaça nossos direitos e conquistas previstas na CCT. Enquanto eles estão pensando apenas no lucro, nós estamos pensando nos clientes que estão sujeitos a exposição de seus dados e nos nossos bancários, que estão sobrecarregados e tendo seus direitos retirados. Estamos fazendo mais uma semana de protestos para denunciar este processo”, destaca Neide.

Os diretores do sindicato estão agindo em duas frentes para informar os clientes sobre essas práticas: distribuem informativos nas agências bancárias e utilizam um carro de som no centro de Campo Grande.

Por: Comunicação SEEBCG-MS

 


 

Convênios saiba +

Clube de campo saiba +

Jogos/ Resultadossaiba +

Parceiros