Banco do Brasil

O dia de hoje foi marcado com intensa mobilização dos bancários do Banco do Brasil em todo país. Em um "Dia de Luta", o movimento sindical realizou reuniões e atos para pressionar a direção do Banco a suspender um modelo de gestão que têm transformado o ambiente de trabalho em um foco de pressão, medo e adoecimento.

Em Campo Grande, os diretores do SEEBCG-MS - Luciana Rodrigues, Rubens Jorge Alencar, Álvaro Marzochi e Marcley Telles -, se reuniram com os empregados e empregadas da agência Tijuca. A pauta central foi a defesa de condições dignas de trabalho e o combate às metas consideradas inatingíveis.

“Hoje foi dia de dialogar com os bancários sobre as denúncias constantes de adoecimento, assédio moral e pressões excessivas decorrentes da cobrança de metas abusivas. E reforçar a luta do movimento sindical por um ambiente de trabalho saudável e o fim do abuso na cobrança de metas”, disse o secretário geral do sindicato e bancário do BB, Rubens Jorge Alencar.

De acordo com a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), as novas metas estabelecidas pela Diretoria de Varejo ignoram as condições reais das unidades, que sofrem com falta de pessoal, acúmulo de funções e infraestrutura precária.

“Essa política de metas abusivas desumaniza o trabalho e adoece quem faz o banco funcionar. O Banco do Brasil é uma instituição pública que deve servir ao desenvolvimento do país, não pode seguir pautado apenas por metas financeiras, negligenciando o bem-estar de seus trabalhadores e o atendimento à sociedade”, destacou a secretária de Mulheres do sindicato e bancária do BB, Luciana Rodrigues.

A CEBB afirma que a ampla maioria das dependências não conseguirá atingir os resultados exigidos, o que vai impactar diretamente na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos trabalhadores, aumentando a insatisfação e o desgaste emocional.

Apesar do cenário de pressão, a mobilização constante já rendeu vitórias importantes para a categoria. Após intensa cobrança, o Banco do Brasil voltou atrás em uma decisão e anunciou a retomada do pagamento das substituições temporárias a partir de novembro. Agora, a CEBB cobrou outra negociação onde as metas sejam debatidas de forma transparente e efetiva. O banco concordou e em breve a mesa será agendada.

Por: Comunicação do SEEBCG-MS (com informações da Contraf)