Banco do Brasil

Martins e Santos Comunicação

Os diretores da entidade foram até a agência do BB para protestar

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região precisou se mobilizar na tarde dessa terça-feira (dia 17) e fechar a agência do Banco do Brasil que fica no centro da Capital. A agência tinha sido alvo de dois bandidos que entraram no banco – por volta das 9 horas – renderam os funcionários e levaram quatro malotes de dinheiro.

Após este episódio, tinha ficado acordado entre o sindicato e a Superintendência do BB que a agência suspenderia o atendimento neste dia e os bancários seriam dispensados de seus afazeres. Mas após algumas horas, o expediente foi retomado no banco, trazendo indignação aos trabalhadores que tinham acabado de passar por um trauma.

Os diretores da entidade foram até o local para protestar: “Esses trabalhadores ficaram abalados e não tinham condições de atender os clientes. É um desrespeito do banco com os seus colaboradores”, comentou Edvaldo Barros, presidente do sindicato. Na visão do dirigente sindical, o banco visa apenas o lucro, deixando de lado o estado emocional dos bancários.

Na visão do presidente do SEEB-CG, o banco visa apenas o lucro, deixando de lado o estado emocional dos bancários. 

Faixas com as frases “Fechado por falta de segurança” e “Esta agência está fechada por falta de condições de trabalho” foram colocadas pelo sindicato em frente ao Banco do Brasil.

Após mais um episódio de assalto a uma agência bancária de Mato Grosso do Sul, o sindicato cobra mais segurança por parte dos bancos e pretende formar um grupo de trabalho acionando a Secretaria Estadual de Segurança Pública e o Ministério Público do Trabalho para estudar medidas que possam trazer mais proteção aos trabalhadores e clientes de bancos.

Segundo o secretário Jurídico do sindicato, Orlando de Almeida Filho, é de extrema importância discutir e apontar caminhos quanto à política de segurança bancária. "É necessário que todas as agências tenham portas giratórias e detector de metais. Tal preocupação se estende também as transações bancárias efetuadas nos bancos postais e correspondentes bancários, que além de ter um ambiente de trabalho precário, não apresentam segurança alguma. Por isso, o posicionamento contrário do sindicato sobre as terceirizações".

 
 Segundo o secretário Jurídico do sindicato, é de extrema importância apontar caminhos quanto à política de segurança bancária

Por: Assessoria de Comunicação do SEEB-CG