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27 de Outubro de 2016 às 10:15

Sindicato de Brasília e BRB voltam a debater modelo de PLR do 2º semestre

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Daiana Porto/Martins e Santos Comunicação

O Sindicato dos Bancários de Brasília e o BRB se reuniram novamente para negociar o modelo de distribuição de PLR para o segundo semestre de 2016. Depois de interrogado a respeito da adequação das metas e do seu grau de atingimento, o banco disse já ter promovido adequação de uma meta que se encontrava com problemas: a da carteira comercial, que, depois do ajuste, poderá ser compensada com a recuperação de prejuízo.

Da parte do Sindicato, o ajuste promovido é insuficiente, uma vez que os produtos que poderiam ser compensados apresentam, ambos, índices de alcance que não resolvem a situação. O grau de atingimento das metas é de suma importância para a discussão do modelo, já que os valores a serem recebidos têm relação direta com o alcance das metas.

Em resposta à solicitação do Sindicato, de que as unidades recebam a parte vinculada a meta na medida do que alcançarem, o banco negou.

O Sindicato reivindica que cada unidade receba a PLR proporcionalmente ao seu grau de atingimento, levando-se em conta para este fim o atingimento a partir de 70% da média ponderada da agência. Por exemplo: se a unidade ou agência atingir 75%, ela receberá, na parte vinculada à meta, 75% da parte variável da PLR; se 80%, receberá 80% da parte vinculada à meta, e assim por diante.

De acordo com o banco, tal medida não ajudaria no alcance dos resultados projetados. O diretor do Sindicato Cristiano Severo argumentou que o recebimento proporcional ao atingimento, além de promover justiça com o trabalho dos funcionários, dialoga com o objetivo de alavancar resultados, “pois estimula as unidades que se veriam prejudicadas pela impossibilidade de alcançar 100% das metas a continuarem empreendendo esforço por saberem que serão recompensadas na medida do seu esforço”.

A título de exemplo, ainda segundo Severo: “já houve unidades que atingiram 99% das metas e deixaram de receber. Será que não houve esforço? Será que tais unidades deixaram de contribuir para o resultado do banco? Para ambas as perguntas a resposta é uma só: não”.

O Sindicato tornou a reivindicar que o banco reavalie e que se possa evoluir para uma distribuição mais justa, além de ter solicitado informações atualizadas e detalhadas das metas.

De acordo com Cida Sousa, diretora da Fetec-CUT/CN, é necessário um diálogo contínuo do banco com seus funcionários para que o plano de metas seja condizente com a realidade e com o perfil de cada agência ou unidade. “O corpo funcional pode e quer contribuir para o crescimento da instituição”.

A fim de auxiliar na construção do modelo, o Sindicato solicita que os funcionários enviem sugestões relacionadas ao modelo de PLR e suas relações com as metas para a caixa postal: [email protected].

Fonte: SEEB/Brasília

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