25 de Setembro de 2015 às 08:44

Presidente do SEEB-CGMS participa de coletiva de imprensa para informar a população sobre a Campanha Nacional Unificada 2015

Campanha Nacional Unificada 2015

O Presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso do Sul, Edvaldo Barros,  participou ontem, 24 de setembro da coletiva de imprensa para informar que a categoria está reivindicando melhorias salariais e condições trabalhistas. Apesar de retardarem a abertura de diversos bancos em Campo Grande, ainda não foi definido se realmente haverá paralisação.

“Muita gente está falando que os bancos vão entrar em greve no dia 28 de setembro, mas gostaria de esclarecer que isto não está previsto. Para anunciar paralisação devemos avisar com 48h de antecedência. Estamos pedindo um reajuste de 16% no piso salarial e a garantia de emprego, porque só em agosto deste ano, ocorreu 90% de demissões”, explicou o presidente.

Diante da crise do atual governo, eles estão exigindo uma cláusula que garanta o emprego dos profissionais. Além da garantia de emprego, outro tópico relevante é o assédio moral que muitos funcionários sofrem e o pedido de mais segurança nos bancos.

A categoria informou que já enviou a reivindicações aos bancos. Após o parecer sobre as solicitações é que será definido sobre a paralisação, durante a mesa de negociação hoje, em São Paulo.

Apesar do pedido de melhorias ser nacional, o município de Campo Grande já está focado na questão. “Já houve um retardo na abertura dos bancos na Capital para chamar atenção. Ontem, o Itaú que abre 8h, iniciou os trabalhos às 12h. Já a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil retardaram a abertura em 1h”, informou Edvaldo.

Piso salarial

O presidente informou que o piso salarial para escritório varia de R$ 1.638,62 a R$1.796,45. Em relação as categorias inferiores o piso inicia com R$ 1.143,32 na admissão e R$ 1.252,38 após 90 dias. Para caixa e tesouraria o salário atinge R$ 2.066,57 e R$ 2.426,76.

Edvaldo explicou que atualmente não há preocupação com plano de carreira e qualidade do serviço. “Eles demitem um funcionário que está na casa há 5 anos e contratam alguém novo para ganhar metade do que ele ganha. Mas quem realmente perde é a população, cai o atendimento e aumenta a sobrecarga de quem já trabalha no banco”, desabafou.

O presidente também aproveitou a oportunidade para explicar que a categoria é totalmente contra a proposta de terceirização aprovada na Câmara pelos Deputados Federais como Projeto 4330, que no momento, tramita no Senado como PLC3015. “Pedimos que recusem essa proposta que só prejudica a categoria. Estamos tentando dialogar com os senadores para extingui-la”, contou.

A categoria está pedindo aumento salarial de 16%, além de melhorias nas condições de trabalho, segurança e igualdade social. “Atualmente, 22% das mulheres que trabalham em bancos recebem menos que os homens, mesmo desenvolvendo as mesmas funções. Também pedimos a garantia do emprego. Esse é o setor que mais demite e isso acaba sobrecarregando os funcionários que permanecem trabalhando, causando até mesmo problemas de saúde”, contou. Até agosto deste ano, 90 pessoas foram demitidas.

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