20 de Maio de 2016 às 09:01

Após assalto, Sindicato dos Bancários de Campo Grande cobra mais segurança nas agências

Segurança

Martins e Santos Comunicação

Agência do BB no centro de Campo Grande foi alvo dos bandidos no dia 17.05

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região está preocupado com a proteção dos funcionários dos bancos. O assalto a uma agência do Banco do Brasil, no centro de Campo Grande, em plena manhã dessa terça-feira (17), trouxe dúvidas quanto ao sistema de segurança adotado nas instituições financeiras.

Segundo o presidente do sindicato, Edvaldo Barros, o movimento sindical vem há muito tempo cobrando a construção de políticas em prol de melhorias na segurança bancária. “Tais ações criminosas trazem efeitos diretos para a saúde dos trabalhadores que são expostos a traumas que podem ocasionar em depressão ou outros distúrbios, como a síndrome do pânico”, comentou Edvaldo.

A diretoria do sindicato está acompanhando e prestando assistência aos bancários que foram reféns desse último assalto. Eles estão sendo atendidos pelos médicos da Cassi. Mas na tarde dessa terça-feira, o Banco do Brasil reabriu parcialmente a agência que foi alvo dos bandidos, o que gerou protestos por parte do sindicato. “Esses trabalhadores ficaram abalados e não tinham condições de atender os clientes. É um desrespeito do banco com os seus colaboradores”, afirmou o presidente do sindicato.

Faixas com as frases “Fechado por falta de segurança” e “Esta agência está fechada por falta de condições de trabalho” foram colocadas pelo sindicato em frente ao Banco do Brasil.

Após mais um episódio de assalto a uma agência bancária de Mato Grosso do Sul, o sindicato cobra mais segurança por parte dos bancos e pretende formar um grupo de trabalho acionando a Secretaria Estadual de Segurança Pública e o Ministério Público do Trabalho para estudar medidas que possam trazer mais proteção aos trabalhadores e clientes de bancos.

Segundo o secretário Jurídico do sindicato, Orlando de Almeida Filho, é de extrema importância discutir e apontar caminhos quanto à política de segurança bancária. "É necessário que todas as agências tenham portas giratórias e detector de metais. Tal preocupação se estende também as transações bancárias efetuadas nos bancos postais e correspondentes bancários, que não apresentam segurança alguma. Por isso, o posicionamento contrário do sindicato sobre as terceirizações".

  

Neste ano, em Campo Grande, outra agência do Banco do Brasil foi alvo de bandidos, desta vez, da Avenida Zahran – numa tentativa de assalto, houve troca de tiros e um cliente ficou ferido. Também já foram registrados pelo menos quatro arrombamentos, explosões e tentativas de assaltos a agências e a caixa eletrônicos em cidades do interior do Estado neste ano de 2016. O mais recente e com maior repercussão foi no município de Sonora, em que os bandidos explodiram a agência, arrombaram o cofre e obrigaram reféns a carregar o dinheiro. Foi uma noite de terror para a população com troca de tiros entre bandidos e a polícia.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEB-CG

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